ACEP oferece novos estudos de mercado

Encontram-se disponíveis, de forma gratuita, novos estudos de mercado no site ACEP - Associação Comércio Electrónico Portugal .

Entre os novos estudos, destacam-se os seguintes:

• EUROSTAT - Utilização da Internet pelas Empresas 2008
  
• EUROSTAT - Utilização da Internet pelas Famílias e Individuais 2008
  
• GOOGLE - Comportamento de compra online

Trata-se de mais uma excelente iniciativa da ACEP em prol de todos que partilham o gosto e interesse pelo comércio electrónico.

Se quiser fazer parte desta associação, preencha o formulário de candidatura no site e faça-se sócio particular ou sócio empresa.

Site Search - uma funcionalidade importante de um website

Tudo o que fazemos ou dizemos e mesmo aquilo que não fazemos ou não dizemos comunica algo.

Não surpreende pois que isto seja também válido para os visitantes do seu site. Todos os dias estão a dizer algo sobre o seu site, sobre os seus produtos e serviços e sobre as intenções deles.


Como? Simplesmente pela forma como pesquisam no site. Mas a questão é, será que está a "ouvir"? Será que consegue "ouvir" o que eles estão a tentar dizer? Não? Então o site search analytics pode ajudá-lo a descobrir.

O Site Search é a pesquisa que se efectua dentro de um específico website. Trata-se de uma informação extremamente rica mas no entanto muitas vezes esquecida pelos gestores de sites, ou por desconhecimento, ou por falta de meios para analisar a informação proveniente desta funcionalidade.

Os consumidores estão cada vez mais exigentes, educados e desejosos para encontrarem aquilo que procuram. Acima de tudo, eles querem encontrar de forma rápida e fácil. De tal forma que hoje em dia não é de estranhar que o visitante quando chega a um site salta rapidamente para a pesquisa interna. Porquê? Pode ser devido a várias razões, desde a uma navegação confusa, um design pouco apelativo ou apenas pura impaciência.

Felizmente, a pesquisa interna oferece aos visitantes uma eficaz e eficiente maneira de encontrar o que procura. Em última análise, ajuda o visitante a ultrapassar uma estrutura de navegação pouco coerente e aumenta a rapidez de sucesso.

Torna-se portanto necessário analisar os dados relativos a esta pesquisa interna, o chamado Site Search Analytics: o processo de analisar os logs associados ao motor de pesquisa do site e analisar toda a informação fornecida para melhorar e implementar alterações no website. Pode parece senso comum, mas muito poucos executam este processo com consistência.Até recentemente, as ferramentas de site search analytics eram de difícil uso e verdade seja dito que a preocupação das empresas em ter um pesquisa interna verdadeiramente útil nos seus sites era praticamente inexistente. Se calhar ainda hoje isso acontece...

Convém realçar que o Site Search Analytics é diferente de "search engine marketing" (SEM), apesar de ambos partilharem aspectos comuns.
Várias empresas praticam SEM. Estas empresas entendem a necessidade de gerar tráfico para os seus sites ao comprarem palavras-chaves no Google e a optimizarem as suas páginas para terem um melhor pagerank. Do ponto de vista do Negócio, a análise feita para decidir que palavras fazem sentido no SEM é muito similar ao site search analytics. Site search analytics reconhece que a pesquisa é mais um problema de negócio do que tecnológico.Mais, esta ferramenta representa um enorme insight para os marketers. Mas para isso tem de existir meios para a analisar a data.

Uma ferramenta óptima para efectuar essa análise é o Google Analytics que ajuda a capitalizar o que os consumidores estão a tentar dizer. A análise destes dados é realmente uma mina de ouro, porque virtualmente permite reconstruir o caminho e os comportamentos que os visitantes realizaram no site. Fornece uma informação rica que pode ser utilizada para aumentar a performance, usabilidade e quem sabe, até conversões no site.

Podemos conhecer o que os visitantes procuram, quais as principais frases que utilizam para pesquisar, permitindo optimizar as páginas para aumentar a conversão e também para saber como o target descreve o produto.

Se o seu site ainda não tem um mecanismo de pesquisa interna, está é uma boa altura para o fazer.

Encontrei esta apresentação no slideshare que ajuda a compreender melhor o impacto do Site Search Analytics. Desfrute!

Web Eye Tracking Portugal 2008

A Work Value publicou o primeiro estudo em Portugal baseado na metodologia de Eye Tracking aplicada na observação dos internautas portugueses perante a sua navegação em sites de Internet.



É a primeira vez que se realiza em Portugal um estudo desta natureza na perspectiva da Web Usability, com o propósito específico de analisar o comportamento visual de utilizadores portugueses, tendo como suporte os sites de comunicação online mais representativos das preferências dos leitores.

Intitulado "Web Eye Tracking Portugal 2008", este trabalho não teve como objectivo aprofundar a temática do comportamento e a forma como as pessoas lêem jornais ou outros meios de comunicação na Internet, mas fazer uso do conhecimento já disponível a favor da realidade do mercado online português, percebendo o que pode ser diferente com os internautas portugueses nas mesmas situações, no sentido de se poder comprovar algumas das conclusões já conhecidas e experimentadas noutros mercados, e descobrir novas tendências de comportamento no uso da Internet em Portugal que possam corresponder a padrões únicos de navegação.

André Zeferino, managing partner da Work Value, salienta: "A metodologia de Eye Tracking aplicada a actividades de marketing tem vindo cada vez mais a despertar a curiosidade do nosso mercado, mas a sua aplicação prática generalizada é ainda muito reduzida, fundamentalmente ao nível da Internet. Embora o mercado já tenha interiorizado um conjunto de conclusões relacionadas com regras de usabilidade e eficácia presencial online, a verdade é que as mesmas foram obtidas através de estudos realizados noutros países e nunca testadas na prática em Portugal.

Era fundamental saber de que forma os utilizadores portugueses se comportariam em situações idênticas."Paralelamente, André Zeferino realça ainda que: "Considerando o volume de estímulos visuais que a Internet origina, é da maior relevância as empresas poderem utilizar ferramentas adequadas para avaliar de que forma esses mesmos estímulos são percepcionados pelos utilizadores online durante a sua experiência de navegação num determinado site".

O que pode encontrar neste estudo?
Este estudo procurou dar resposta a um conjunto de questões relacionadas com a usabilidade e eficácia da publicidade presencial online (banners), nomeadamente:» Existem padrões de comportamento visual entre os internautas portugueses?» Como são lidos os conteúdos?» Os anúncios são realmente vistos?» Qual o seu melhor posicionamento?» Que formatos têm melhor performance?

Este trabalho tem igualmente a missão de difundir o Web Eye Tracking, nomeadamente as suas características e aplicações em projectos relacionados com a usabilidade e desenvolvimento de sites, potenciando a sua melhoria e eficácia em aspectos tão diversos como: Web Design, Arquitectura de conteúdos (gráficos e textuais), Formato e posicionamento de suportes promocionais, Estudos da concorrência, Criação de benchmark, Testar protótipos de sites antes do seu lançamento, Testar novos produtos online, etc.

Para aceder a um exemplar do estudo pode contactar André Zeferino, através do mail@workvalue.net.

Aproveitem esta oportunidade.

Publicidade Online continuará sólida em 2009

Agora que estamos próximos do final do ano, convém olharmos para o próximo ano.

E que melhor maneira de analisarmos a expectativa do mercado online do que conhecer a previsão de investimento publicitário online para os Estados Unidos? Uma previsão que a empresa de estudos web, Emarketer, acaba de anunciar.

Segundo esta empresa, está previsto que os investimentos em publicidade online continuem a crescer de forma sólida, apesar da actual crise financeira e económica. É de destacar os anúncios videos online que irão crescer em 45% em 2009 atingindo os 850 milhões de doláres.

Leia o artigo na íntegra.

Manual Google SEO. Disponível aqui!

Deseja que o seu site tenha uma melhor visibilidade no Google?

O Google a pensar em si acaba de disponibilizar um manual compacto em que lista as melhores práticas para aumentar a captura das suas páginas pelos crawlers e desta forma melhorar as indexações no motor de pesquisa.

Estou a falar do Google’s Search Engine Optimization Starter Guide. Abrange sensivelmente 12 áreas comuns em que um webmaster pode melhorar o seu site com o objectivo de optimizar a ranking das páginas no motor de pesquisa.

Trata-se de um manual importante que ajuda a usar técnicas para melhorar, por exemplo, o título e a descrição das páginas do site, a estrutura de um url, a navegação do site, o criação de conteúdos e muito mais.

O manual tem vários ilustrações, dicas de como evitar erros comuns e links para outros recursos que ajudam a explicar em maior detalhe o tópico em questão.

Podem fazer o download do manual em Google Webmaster Central Blog (PDF 620KB).

A importância das Comunidades Online na Marca das empresas

O Tiago Costa é owner da agência web Waynext. Lancei-lhe um desafio para nos explicar a importância que as Comunidades Online têm na marca de uma empresa.
Ele aceitou e eis o artigo dele. Obrigado Tiago.


A relação entre as Marcas e as Comunidades online

A Web como a conhecemos em 2000 não é hoje mais do que uma miragem. E ainda bem que assim é. Actualmente temos ao nosso dispor uma vasta panóplia de serviços online que não são interessantes apenas para “geeks” para também para o comum dos mortais para quem a Internet é vista como um facilitador de vida. E é neste contexto que a rede atrai consumidores e Marcas a reboque dos primeiros.
Para qualquer Marca não estar online hoje não é uma opção. Qualquer marketeer sabe por experiência própria que muitas decisões de compra começam (e algumas acabam) na Web. O marketing “boca a boca” sempre existiu desde os primórdios, mas funcionava dentro de grupos com quem os consumidores se relacionavam directamente. Esse paradigma mudou e hoje a minha opinião enquanto consumidor de um determinado produto ou serviço pode ser partilhada a alta velocidade e disseminada como se de um vírus se tratasse – para o bem e para o mal, pois claro.

Do lado da agência que lidero é frequente lidarmos com Marcas que querem abordar o mundo UGC – User Generated Content, onde se destacam plataformas de comunidades virtuais, fóruns e blogs. Interferir neste mundo é uma tentação para o marketeer; seria óptimo para a Marca conseguir influenciar positivamente a opinião de todos aqueles que antes de comprarem o seu produto, o pesquisam na Internet, mas que não se ficam pelo site oficial onde estão descritas todas as características com rigor e aquelas fotos de estúdio do produto, mas que querem comentários reais de outros consumidores e fotos sem Photoshop.

Informação sobre produtos e serviços encontra-se muito facilmente no mundo do UGC, por um lado porque existem múltiplos espaços de discussão dedicados a determinados produtos ou Marcas e por outro porque este tipo de sites são facilmente indexáveis pelos motores de busca o que lhes garante ampla visibilidade. É curioso registar que existem vários exemplos de pesquisas que têm como resultado primeiro os sites não oficiais (UGC) e só depois, mais para o fim de lista aparecem os sites oficiais em que as Marcas investiram para comunicar online.

O risco para a Marca de interferir neste mundo, que é entendido como sendo de e para consumidores, é elevado porque não sendo bem feito é facilmente detectável pelo consumidor. E neste caso, da mesma forma acelerada que o feedback se espalha, também correrá online a notícia desta interferência. Aconteceu ainda há bem pouco tempo com um dos grandes rebrandings a que assistimos no nosso País, porque a estratégia de guerrilha colocada em prática pela agência do cliente foi rapidamente desmascarada e ridicularizada.

No que toca à forma como as Marcas interferem neste território do consumidor existem diferentes estratégias; há quem opte por identificar os sites de UGC relevantes propondo-se remunerar artigos de opinião positivos sobre um determinado produto, mas há também quem tente causar impacto directo no site, deixando mensagens habitualmente demasiado positivas. A segunda forma de intervenção é normalmente a mais denunciada resultando num dano maior para a imagem da Marca do que as opiniões menos abonatórias que já pudessem constar desses sites.

É por isso que este tipo de operações exigem um planeamento detalhado e uma ampla avaliação do que já se diz sobre a Marca no online e onde é que se encontra essa informação. Cada tipo de plataforma exige uma aproximação distinta e carece de um registo específico, definido pelo próprio consumidor, para que no fim, a tentação da Marca saltar o muro não termine com uma ligadura no joelho. Porque aqui quem marca o ritmo não é a Marca, mas o consumidor.

Google está mais democrático?

A partir de agora, qualquer um de nós pode editar os resultados das pesquisas que efectuamos diariamente no Google. Estou a falar do SearchWiki.

Com o SearchWiki, todos nós temos a capacidade de alterar o ranking dos resultados das pesquisas, ao mover as páginas que achemos serem mais relevantes, ou esconder os resultados que não gostámos e mesmo sugerir as nossas páginas. Confuso? Não fique.

Na prática estamos a falar de duas caixas (uma com uma seta para cima e a outra com uma cruz) que iram aparecer junto dos resultados de pesquisa, permitindo aos utilizadores promover ou banir os resultados na página de pesquisa.

Esta nova funcionalidade ainda não está disponível para todo o universo de utilizadores. Só alguns.

Esperemos para ver se esta nova funcionalidade vai melhor os resultados de pesquisa do Google ou se vai "poluir" esses mesmos resultados.

Vejam o video no youtube.

É importante ter um Plano de Internet Marketing?

Pedi ajuda a um amigo meu, Luís Martins, para nos ajudar a entender a importância de existir um planeamento ao nível do Internet Marketing nas empresas. O Luís é owner e partner da TWO, uma empresa de consultoria Webmarketing. Eis o artigo dele! Obrigado Luís.

O Planeamento de Webmarketing nas Empresas

Desde 2006 que o investimento em marketing online começa a assumir maior protagonismo nas contas de grandes empresas no mercado nacional. Acções de marketing directo via mobile, programas de CRM ou de motivação são hoje tão ou mais importantes que o investimento em publicidade nos meios tradicionais.

Dada esta tendência e os cortes de investimentos decorrentes da actual situação nos mercados financeiros, o planeamento do marketing online é hoje uma necessidade para todos os profissionais de marketing.

A primeira dificuldade neste planeamento prende-se com a percepção do universo de possibilidades presentes no marketing online, muita das vezes limitada à experiência do profissional ou às sugestões da agência de meios online. Novos processos e técnicas podem ser avaliados em http://www.webaward.org/ ou em http://www.internet.com/.

A análise de novos formatos deve ser realizada não apenas numa perspectiva de comunicação, mas igualmente a nível tecnológico. Este trabalho híbrido facilitará a ponte entre a área técnica da empresa e o trabalho de marketing, para além de permitir identificar barreiras iniciais à integração dos dados da empresa, compatibilidade entre sistemas e as melhores relações preço/qualidade.

O primeiro passo do planeamento de webmarketing passa por transvasar os objectivos do plano de marketing para a web. Este alinhamento com toda a dimensão tradicional do marketing é fundamental, pois só este torna eficaz o trabalho de marketing dentro da empresa. Uma característica específica do webmarketing é a sua mensurabilidade – assim, devem ser criadas as métricas de sucesso para cada objectivo.

O segundo passo do planeamento de webmarketing passa pela adaptação da estratégia do plano de marketing aos objectivos do webmarketing e pela selecção de meios online para alcançar estes e comunicar da forma mais directa possível ao nosso público-alvo. A web é o único canal de comunicação em que, para além de encontrarmos os nossos potenciais clientes pulverizados em comunidades, categorias de directório e noutras formas micro-segmentadas de presença online, é igualmente o único canal onde cada utilizador manifesta as suas necessidades proactivamente através de ferramentas como motores de busca ou inteligências artificiais.

O terceiro passo do planeamento de webmarketing, e talvez o mais importante, passa pelo estabelecimento de mecanismos de controlo e de procedimentos correctivos. Como em todos os processos dentro da empresa (produtivo, logístico, comercial), também no marketing e particularmente no webmarketing podem ocorrer desvios. Cada desvio deve ser identificado e compensado, utilizando softwares de acompanhamento operacional ou, inclusivamente, as próprias métricas inicialmente criadas, de forma a orientar a comunicação da empresa para os objectivos desejados.

A interacção com outros canais de comunicação, bem como o manancial de informação que cada ano gera para a actividade de marketing, faz com que a importância do webmarketing cresça exponencialmente nos próximos anos – e com ela, a necessidade de profissionais estruturados na WWW.

Will it Blent? Um caso de sucesso no Social Media.

Já experimentou pesquisar no Google por "Will it Blend?"

Irá encontrar uma empresa norte-americana que vende liquidificadores. Dito assim não tem nada de especial não é?

E se eu lhe disser que esta mesma empresa conseguiu ter 6 milhões de downloads em menos de 10 dias. E no mesmo período conseguiu receber 10 mil comentários?

Pois é, tudo isto foi possível tendo apenas investindo umas centenas de doláres num video de um minuto disponibilizado You Tube. Existe agora marcas dispostas a pagar para que os seus produtos sejam literalmente liquidificados. E porquê? Porque têm audiciência.

Estamos perante um novo mundo, um mundo em que as influências do chamado social media é cada vez mais importante para as marcas.

Não acredita? Veja o video da "destruição" do iphone no liquidificador.

Estive na Digital Business Conference! - 1º parte

Estive no 2º dia, só de manhã, mas valeu apena!

Tive a oportunidade de assistir ao tema Marketing Digital: Conheça os mercados e os clientes.

Foram apresentadas 3 visões diferentes do mercado de Internet:

1. Visão internacional pela Nielsen Ratings:
   
   O Andrew Felbert (business development Manager, EME no Reino Unido) apresentou dados que nos permitem constatar o que todos já sabemos. A Internet deixou de ser um nicho de mercado (isto a nível internacional, porque a nível nacional continuo a achar que estamos muito, muito atrás, salvo raras excepções).
   
   A Internet é já um mass media. As compras repetidas online já são frequentes no estrangeiro, o mesmo ainda não se passa em Portugal.
   
   Vemos que cada vez mais as social networks (redes sociais) influenciam a tomada de decisão das pessoas, nomeadamente no segmento mais jovem.
   
   As opiniões dados pelas pessoas são um dos conteúdos mais valorizados pelos utilizadores para a tomade de decisão de compra, e isso é claro nos sites de retalho online.
   
   Em suma, ficou demonstrado que o meio Internet é um meio cada vez mais importante para a venda (directa ou indirecta) na nossa sociedade. É algo que já é facilmente demostrado na estrangeiro e que inevitalvelmente irá ser cá também.
   
   
2. Visão local pela Marktest
   
   A Helena Barbas, Directora de Estudos de Meio, aproveitou para juntar o 2 em 1.
   
   Para além de apresentar os dados do mercado de Internet em Portugal, fez "propaganda" dos seus produtos Netpanel, Netscope, Simnet e o estudo Baremet Internet. Se estiverem interessados em saber mais informações sobre estas soluções, sugiro a consulta do site da Marketest.
   
   Falemos então dos dados apresentados.
   
   Parece que também em Portugal a Internet é um meio de massas. Em 2008, 48.8% utiliza a Internet, mais em casa com 88.8% seguindo do trabalho no 2º lugar.
   
   Existe a paridade de sexos, no entanto a variedade de idade é discriminatória.
   
   Acima dos 34 anos a taxa de penetração de utilização da Internet é de 30%, sendo que acima de 44 anos só 10% de penetração. Pelo lado positivo, na faixa dos 15 a 34 anos a taxa de penetração é de 85%.
   
   Relativamente a consumos, as compras na Net em 2008, 15,1% da população já comprou pelo menos uma vez online.
   
   Em termos de netbanking 16,2% utilização principalmente para consultar os movimentos bancários.
   
   TOP5 dos bens e serviços comprados online: os livros, equipamento informático, vestuários
   
   TOP5 razões para não comprar online: Pouco seguro, prefere o contacto directo, falta de hábito, não tem necessidade e gosta de ver o produto.
   
   
3. A visão Google
   
   A apresentão do Google foi bem mais interessante (do meu ponto de vista, pois claro).
   
   A apresentação foi realizada pelo Rui Nunes, Industry Leader de Portugal.
   
   Começou por apresentar a Internet como a nova revolução depois da última grande revolução, a industrial.
   
   Uma nova revolução tem as seguintes características: Conectividade Total, Democratização de ferramentas e Custo de Armazenamento em queda.
   
   Estamos a falar de 1 000 milhões de pessoas ligadas à Internet através do PC e 3 000 milhões de pessoas com telemóvel.
   
   Logo aqui o futuro passa pelo acesso à Internet através de telemóveis. É móvel, é mais pessoal e permite destruir algumas barreiras culturais que existam com o PC, nomeadamente nos segmentos mais velhos.
   
   A Internet veio modificar o marketing atingindo os famosos 4P´s.
   
   Um maior enfoque no ROI em termos de publicidade é algo que a Internet veio contribuir. A publicidade agora é um serviço que tem de ter valor útil e de auxílio para as pessoas. Os 4p´s estão a ser verdadeiramente afectados.
   
   Existe agora mais variedade de escolha, de serviços e de uma forma gratuita.
   
   Existe uma maior enfoque na performance ROI, que integrado no CRM da empresa garantimos o ciclo fechado.

Na 2º parte da manhã foram apresentados vários cases studies no qual destaco o Continente Online e principalmente a La Redoute.

Mas isso é só na 2º parte deste artigo.

Se quiserem mais informações, já sabem. É só comentarem este artigo. Até lá! :)

Mais um grande evento!

Eis mais um evento para todos os e-marketeers deste país.

Marquem nas vossas agendas: Congresso Marketing na Internet, no próximo dia 22 de Outubro, no hotel Tivoli em Lisboa.

Este evento é promovido pela Global Estratégias com a participação do Google, da Search Marketing e da Elemento Digital.

Só tenho pena que coincida com a Digital Business Conference, em que o Chris Anderson vai estar presente.

Bem podiam planear melhor as coisas!!

Escolham bem!

Chris Anderson vem a Portugal

Chris Anderson, autor do livro "The Long Tail" ou em português "A Cauda Longa" e Editor Chefe da revista norte americana Wired vai estar em Portugal no dia 22 de Outubro, no âmbito da Digital Business Conference uma conferência de dois dias (22 e 23 de Outubro) que reunirá mais de 25 especialistas nacionais e internacionais em torno do debate do negócio digital.


Ao longo de dois dias serão debatidos e analisados os seguintes temas:

• adopção e tendências do negócio electrónico no mundo e em Portugal;
• benefícios, oportunidades e riscos do negócio electrónico;
• quadro legal e fiscal do negócio electrónico;
• processos electrónicos de negócio, incluindo contratação e facturação electrónica;
• mobile commerce;
• marketing digital;
• Estudos de casos nacionais e internacionais;
• banca electrónica;
• sistemas e processos da cadeia de valor do negócio electrónico e boas práticas, sistemas de certificação e regulação do mercado.

É uma excelente oportunidade para estarem presentes e ouvirem casos práticos sobre web marketing.

Conheçam o programa da conferência em detalhe no site da Associação do Comércio Electrónico em Portugal.

Como conseguir um melhor page ranking no Google

Um aviso! Por favor não construa a sua casa pelo telhado. Só devemos dar visibilidade a algo positivo que crie valor para o visitante. É bem mais dificil fazer com que um visitante que não gostou do nosso site volte do que fazer com que um visitante encontre o nosso site. Portanto, se tiver um site ou blog "mau", primeiro melhore-o e só depois o optimize para surgir nos motores de pesquisa.


Por defeito, as pessoas chegam ao nosso site através de 3 formas principais:

• do motor de pesquisa


• de links


• directamente pelo url

Torna-se portanto necessário criar um site que seja amigo do motor de pesquisa. Os motores de pesquisa têm algoritmos para ordenar a lista de resultados e obtêm informação através de crawlers. Se estes crawlers não conseguirem ler a informação do seu site, está em dificuldades.

Seguem umas pequenas dicas para optimizarmos a nossa página no Google:

• Evitar o uso de Flash: Os motores de pesquisa não lêem imagens, nem conteúdos dinâmicos.


• Usar url com palavras-chave: Não existem limite ao cumprimentos (apesar de ser recomendado um url curto para que torna facilmente memorável), mas cuidado com os caracteres utilizados. Não se aceitam símbolos como por exemplo "/"


• Indexar o mapa do site no Google. (ver mapsite do Google)

Brevemente convidarei uma pessoa especialista nesta área para nos explicar melhor as técnicas que podemos usar! Até lá!

Formação Web Marketing Prático e Ferramentas CRM

Em Março passado participei numa formação de Web Marketing pela empresa Companhia Própria.

Pretendia por um lado solidificar os meus conhecimentos e por outro apreender novas formas de webmarketing.

Devo dizer que não fiquei nada decepcionado. É preciso notar que o tema web marketing é muito vasto. Afinal de contas estamos a falar de 2 tópicos muito abrangentes como é o marketing e a Internet.

O formador Luís Martins foi excelente. É uma pessoa experiente nesta área, sendo inclusivé dono de uma empresa de web marketing chamada e-ventos.pt.

À medida que cada vez mais participo em formações e workshops, penso que o mais importante que se retira destas acções é a experiência dos formadores, apresentando casos e soluções práticas facilmente adaptadas aos nossos objectivos. E esta formação foi o caso.

Eis alguns dos temas apresentados:

• Plano de Internet Marketing: criação de um plano de marketing tradicional e depois a sua adaptação à realidade do meio web, definindo qual o emarketing-mix indicado para cada caso prático.


• Branding na Web e Marketing de Domínios: importância de criar um correcto url para o nosso site. Como registar um domínio.


• Publicidade Online: Os diferentes formatos de publicidade que existem. O caso prático do Google Adwords foi importante nesta formação. Mas se quiserem aprofundar estes conhecimento, aconselho uma formação específica.


• Posicionamento em Motores de Busca: A importância das técnicas de SEO para garantirem um bom pagerank no Google. Diferença entre os motores de pesquisa que existem no mercado.


• E-mail marketing: Regras e formas de comunicar eficazmente com o nosso target.


• WebMetrics: Definição e aconpanhamento de métricas que existe para avaliar e optimizar as nossas acções online. Apresentação do Google Analytics.

Penso que este curso é ideal para todos que querem ter uma ideia geral do Web Marketing. Aconselho que já estejam familiariados com estes temas para potenciar a formação.

Caso estejam interessado em formações mais especificas, brevemente colocarei um post sobre a formação de Google Adwords que participei. Estejam atentos!

Algumas dicas para ter sucesso no e-mail marketing

O e-mail é uma óptima ferramenta de marketing que temos à nossa disposição.

Mas desenganem-se os que pensam que é apenas necessário colocar umas mensagens e enviar para todos os nossos clientes para que o resultado se torne em vendas. Para ter sucesso temos de respeitar algumas regras. Seguem alguns conselhos úteis:

Os e-mails devem ser sempre que possíveis concisos. Sabemos que as pessoas frequentemente não leêm todas as palavras do e-mail, fazem sim um scanner à página.

Deve também conter uma proposta de valor clara para o nosso target. O que me leva a comprar? É importante apresentar aos consumidores que os nossos serviços e produtos que satisfaçam a sua necessidade de uma melhor forma do que os nossos concorrentes.

Convém também inclui informações de suporte à nossa proposta de valor que aumentem a desejo de compra ou pelo menos que seduzam os consumidores a efectuarem acção (por exemplo, telefonar para o nosso call center). Este tipo de suporte pode ser feito através de testemunhos e factos, a disponibilização do mapa das lojas, apresentação de incentivos ao call to action.

Este último é importante. Mas só por si, não é o garante de vendas.

Devemos colocar algumas questões a nós mesmos, numa lógica de cliente, para determinar como a mensagem do e-mail deverá conter.

Quais as características do nosso produto/serviço?
Como é que essas características vão beneficiar o consumidor?
Como nos diferenciamos da concorrência?
Essa diferenciação vale a pena pagar pelos consumidores?

O objectivo é conseguir fazer um sumário das respostas que demos nas 4 perguntas anteriores. Se conseguirmos fazê-lo num único parágrafo com 2 a 3 linhas é garantido que o e-mail terá mais sucesso!

SEO? SEM? Que nomes estranhos!

Quando comecei na área de Internet Marketing, nada sabia sobre SEM e SEO. Naturalmente são iniciais que só os profissionais do ramo entendem. Naturalmente...

O SEO significa Search Engine Optimization que tem como objectivo a optimização de resultados nos motores de pesquisa. É uma das várias áreas que o SEM (Search Engine Marketing) aborda.

Curioso não é? Todos queremos estar vísiveis na Internet. Torna-se cada vez mais importante para as empresas usarem este "novo" canal de comunicação para estarem mais próximo dos seus targets.

Acreditem que cada vez mais as pessoas utilizam a Internet vs outros canais tradicionais (TV, rádio e Imprensa). Cada vez mais os internautas procuram informações na Internet a partir dos motores de pesquisa. Torna-se, portanto, crucial assegurar um lugar de destaque nas páginas de resultados naturais dos motores de pesquisa. E é aqui que a técnica SEO entra em acção.

Em Portugal, estima-se que 90% das pesquisas feitas em motores de pesquisas são feitas no Google. Logo aí, é importante, em termos de negócio assegurar um resultado vísivel, um lugar entre os 3 primeiros! Inclusivé, existem estudos internacionais que comprovam que o utilizador, em média, não passa da 1ª página de resultados e que destes apenas clicam nos resultados above the fold (parte do écran visível sem efectuar o scrolling down da página).

O SEO são técnicas que têm como objectivo optimizarem o resultado na lista de resultados naturais nos motores de pesquisa. Volto a frisar a frase resultados naturais. São naturais porque não são pagos, resultam sim de vários factores técnicos que vão desde a pormenores técnicos do site até à popularidade de links do nosso site.

O SEM divide-se em 2 áreas distintas:

• SEO (Search Engine Optimization),


• Paid Placement, ou melhor, link patrocinados nos motores de pesquisa.

Este último, é baseado no modelo de negócio Pay per click (PPC) . Na prática os interessados em colocar publicidade pagam um valor para que o seu link patrocinado apareça em certas pesquisas de palavras-chaves nos motores de pesquisa. No Google, por exemplo, trata-se mesmo de um leilão em tempo real, em que aquele que pagar mais garante uma posição de destaque na lista de links patrocinados (presente no lado direito das páginas de resultados). Estamos a falar do Google AdWords.

Cá por casa, temos o Sapo como principal motor de pesquisa nacional, mas aqui o esquema é um pouco diferente, já que o Sapo é um motor de pesquisa indexante.

Em futuros posts tentarei explicar com maior detalhe como utilizar o SEO e o PPC com o destaque que merecem, bem como os motores de pesquisa. Até lá!

Mas afinal o que é o webmarketing?

Hoje em dia cada vez mais se fala desta nova actividade. Mas a verdade é que ainda poucos tomaram consciência do que realmente é e do que ela vai representar num futuro próximo.

Se efectuarmos uma rápida pesquisa pelo Google por "define: webmarketing" (uma instrução que poucas pessoas conhecem, mas muito útil para quando necessitamos de saber o significado de palavras), conseguimos uma definição da wikipédia muito curiosa.

Passo a fazer o copy: "é o nome dado ao conjunto de instrumentos e 'modus operandi' que realça a presença ou a existencia de uma empresa, profissional, pessoa, ou mesmo uma idéia em uma área pré definida ou em toda rede mundial de computadores interligados com a utilização da internet".

E mais adiante afirma que "O webmarketing também pode ser chamado de marketing na web, marketing na internet, ou ainda, e-marketing".

Ah! Afinal também se pode chamar e-marketing! Mais outro termo para gerar ainda mais confusão. Tantos nomes diferentes é lógico que se gere alguma confusão.

Webmarketing, ou e-marketing, ou ainda internet marketing é a forma de comunicarmos, via Internet (website, email, newsletter, motor de pesquisa,...) os nossos produtos e serviços ao nosso público alvo, sempre com o objectivo de satisfazer as necessidades dele. E por arrasto, também as nossas enquanto fornecedores directos ou indirectos dos mesmos.

Desta forma, estamos a falar de publicidade e também de optimização de rankings nas lista de resultados dos motores de pesquisa, o chamado SEM, Search Engine Marketing.

Mas também estamos a falar de:

• campanhas de e-mail marketing


• e-newsletters


• publicidade online, blogues, foruns,...

e outras tantas formas que pretendo partilhar convosco neste espaço, que espero os ajude a compreender este tema.